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PSD: Défice do Estado passa «imagem muito negativa» para o exterior

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Para Miguel Frasquilho o Governo vai baixar o défice mas «de forma errada», à custa de mais receita e menos investimento

O vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, Miguel Frasquilho, considerou esta segunda-feira que os números da execução orçamental nos primeiros oito meses deste ano «passam uma ideia muito negativa para a comunidade internacional».

O Governo anunciou que a despesa do Estado cresceu 2,7 por cento entre Janeiro e Agosto de 2010, comparada com igual período do ano passado.

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O PSD «continua a acreditar que é possível» baixar o défice para 7,3 por cento até ao final deste ano, embora «de forma errada», à custa de mais receita e menos investimento, e não do «combate à despesa», disse Miguel Frasquilho à Lusa.

Para o social-democrata «em Portugal, quer o défice público, quer a despesa pública sobem em relação aos valores de 2009», ao contrário do que acontece na Irlanda e na Grécia.

«São números que passam uma ideia muito negativa para comunidade internacional que, aliás, já está extremamente desconfiada da evolução das contas públicas no nosso país».

Quanto à receita fiscal, Miguel Frasquilho disse que «já lá vão dois meses, Julho e Agosto, e a verdade é que a receita fiscal desacelera. Isto só vem provar que não é à custa de mais impostos sobre os portugueses que se pode conseguir uma melhoria das contas públicas. Só se ajuda a liquidar a economia e não contribui em nada».

Isso quer dizer que foi um erro o PSD ter apoiado esse aumento de impostos? «Não, quer dizer que a partir daqui não há mais espaço de manobra para aumento de impostos. A sociedade portuguesa já está no seu limite em termos de impostos. Eu diria que o aumento de impostos que foi decidido em Maio último é talvez aquele que fez a sociedade atingir o seu limite. Portanto, a partir de agora tem de se cortar na despesa pública».

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