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PSD reage ao défice: «Governo humilhou país»

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Miguem Macedo diz que inércia do Executivo está a custar «muito caro aos portugueses»

O líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, considerou esta quinta-feira - perante os dados mais recentes do INE sobre o défice - que o Governo do PS «humilhou o país nos mercados e na cena internacional», o que é absolutamente «imperdoável».

«O Governo fica com o resultado concreto da sua governação a nu. O Executivo devia ter previsto esta situação quer no OE, quer no PEC. Não o fez, foi incompetente», declarou aos jornalistas, no Parlamento.

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Depois de serem conhecidos «estes desgraçados resultados da governação socialista, apetece dizer que ainda está para nascer em Portugal um primeiro-ministro que tivesse enganado tanto os portugueses», acrescentou citado pela Lusa.

O líder parlamentar do PSD fazia alusão a esta frase de José Sócrates em Julho de 2009: «Digam o que disserem, ainda está para nascer um primeiro-ministro que tenha feito melhor no défice».

Governo «ignorou» as regras

Miguel Macedo referiu que «o INE reviu em alta todos os défices do orçamento de 2007 para cá» e «reviu também em alta as previsões do Governo no que diz respeito à dívida pública».

E contestou o que foi dito hoje pelo ministro das Finanças: «Não é verdade que as regras que agora determinam estas alterações tenham sido regras que passassem a vigorar, como diz o Governo, a meio do jogo. Estas regras já existiam, o Governo ignorou-as, não quis tê-las em conta, e o resultado é que agora se descobre a verdade».

Segundo Miguel Macedo, os dados hoje divulgados pelo INE mostram ainda que os prejuízos das empresas públicas de transportes «não estavam reflectidos - como já deviam estar - nas contas públicas nacionais de acordo com as regras Eurostat».

«A revisão que foi feita em alta também da dívida pública, no que diz respeito ao BPN e ao BPP, é o espelho da incompetência do Governo. O Executivo deixou arrastar esta situação durante dois anos. Cavou mais fundo a situação que existia do BPN e do BPP. Nada fez em relação a esta matéria, depois de muitas vezes instado a dizer exactamente o que queria fazer. E o resultado é este: nós hoje temos uma situação muito pior do que tínhamos há dois anos, que diz respeito ao BPN e ao BPP porque o Governo teve opções erradas, teve uma estratégia errada e teve uma inércia que está a custar muito caro aos portugueses», sustentou.

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