O caso do colapso do Banco Espírito Santo e do Grupo Espírito Santo deu início a uma comissão de inquérito, que termina esta quarta-feira, e muitos protestos à porta do agora Novo Banco. Mas também está a ter consequências nos tribunais. Estado, Banco de Portugal e CMVM são alguns dos alvos.
A ministra das Finanças revelou hoje, no seu regresso ao Parlamento, a propósito do caso, quantos processos estão em curso - sendo que um já foi ganho pelo Estado:
«Três processos contra o Estado, sendo que um deles foi resolvido favoravelmente ao Estado. Terminou. Os outros dois processos mantêm-se. O BdP também foi alvo de processos judiciais (temos conhecimento de três), e a CMVM também, e a própria DG Concorrência (que também tem duas ações)».
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«Neste momento não é possível contabilizar os montantes em causa e não sabemos se as ações serão consequentes»
A deputada do BE indagou se quem comprar o Novo Banco escapa aos riscos decorrentes desses processos que estão em tribunal. Maria Luís explicou que as três garantias prestadas à instituição foram prorrogadas por um ano, uma vez que o Novo Banco não tinha condições de acesso ao mercado.
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