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Portugal depende de quem? Vítor Gaspar responde

«Fundamentalmente» de si próprio e da credibilidade internacional que conseguir conquistar

Portugal está nos braços da ajuda externa e vai enfrentar a difícil aplicação do Orçamento do Estado. O país depende «fundamentalmente» de si próprio, do seu próprio esforço, avisa o ministro das Finanças.

É preciso concentrarmo-nos no programa de ajustamento e em ganhar credibilidade internacional para que o país possa voltar a financiar-se nos mercados de dívida dentro de dois anos, disse à Lusa, em Londres, Vítor Gaspar, onde garantiu também que o Portugal vai cumprir a meta do défice.

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O ministro admite terem sido feitas nas últimas semanas «múltiplas actualizações de cenários macro-económicos para a economia global e economia europeia», mas rejeitou que elas devam mudar a estratégia do Governo.

«O sucesso do processo de ajustamento do nosso país depende fundamentalmente do nosso esforço».

Importante também é «estabelecer uma série de metas claras que possam ser concretizadas ao longo do tempo e que possam fundamentar a credibilidade e a confiança».

Esta é, de resto, uma «questão central porque nós temos um programa que financia as necessidades de financiamento do Estado até 2014 e, portanto, de agora até ao final de 2013 temos em absoluto de estabelecer as condições que nos permitam ter acesso ao financiamento em condições normais de mercado». «Esse processo depende de forma central da acumulação gradual da credibilidade e da confiança».

Foi nesta perspectiva que, depois de uma acção idêntica em Nova Iorque, o ministro das Finanças português esteve esta manhã num evento para investidores e profissionais do sector financeiro em Londres. Ao final da tarde, Gaspar dará uma palestra na Chatham House, um influente centro de estudos internacionais, subordinada ao tema «A resposta de Portugal à crise na Zona Euro».

Da agenda de Vitor Gaspar fazia ainda parte um encontro, esta tarde, com o seu homólogo britânico, George Osborne.

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