Os accionistas do BCP votam na segunda-feira em Assembleia-geral (AG), no Porto, o fim de um conjunto de incompatibilidades aos titulares de cargos na instituição e o alargamento dos direitos de voto dos accionistas, lembra a Lusa.
Se o ponto 11 da ordem de trabalhos da reunião de accionistas, que inclui a supressão do 12.º artigo, for aprovado, o exercício de funções em qualquer corpo social do BCP deixará de estar interdito a quem exercer funções em outra instituição de crédito com sede, filial ou sucursal em Portugal.
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Esta mudança, a ser aprovada, permitirá, por exemplo, à petrolífera angolana Sonangol, que também é accionista do Banco Privado Atlântico (BPA), assumir um lugar na administração do BCP.
Os accionistas vão também votar a proposta de alargamento da limitação dos direitos de voto de 10 para 20%.
Na reunião anual de accionistas, que se realiza no Porto, vai também ser votada a alteração do número de membros do conselho de administração executivo e a eleição de Miguel Maya Dias Pinheiro, que foi designado para substituir Armando Vara durante o período de suspensão de funções, e de António Ramalho, presidente da Unicre, para esses dois lugares.
Além disso, está também prevista a ratificação da designação de Vítor Manuel Lopes Fernandes pelo conselho de administração executivo para exercer o cargo de vice-presidente daquele órgão social durante o período de suspensão de funções de Armando Vara.
Os accionistas vão ainda deliberar sobre o relatório de gestão e contas relativas a 2009, exercício em que o resultado líquido do BCP ascendeu a 225,2 milhões de euros, uma subida homóloga de 11,9%.
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