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Acordos com Venezuela assinados em Outubro ainda não arrancaram

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Construção de 12,5 mil casas e de dois navios de transporte de asfalto em «stand by». Portugal prepara-se para enviar mais computadores Magalhães para o país de Hugo Chávez

A construção de 12.500 casas na Venezuela, acordada em Outubro, ainda não arrancou, tal como a construção de dois navios de transporte de asfalto, mas já a JP Sá Couto está a negociar um novo fornecimento de Magalhães.

No final de Outubro de 2010, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, esteve em Portugal durante dois dias, numa visita que terminou com a assinatura de vários acordos e memorandos de entendimento.

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Na altura, foi assinado um acordo com o Grupo Lena que prevê a construção de 12.500 habitações e instalação três fábricas na Venezuela, um negócio avaliado em 900 milhões de dólares (694 milhões de euros).

Contactada pela Lusa, fonte oficial do Grupo Lena disse não existir, neste momento, nada a acrescentar sobre o tema, remetendo pormenores para o comunicado divulgado pela empresa.

No comunicado, o Grupo Lena refere que «o plano de construção prevê um conjunto de dois volumes de quatro pisos, com oito apartamentos cada, perfazendo um total de 16», dividindo-se os apartamentos em duas tipologias diferentes (T2 e T3), mas sem referir prazos.

Durante a visita do presidente venezuelano foi também assinado um memorando de entendimento para o fornecimento à Venezuela de mais 1,5 milhões de computadores Magalhães nos próximos três anos.

O gestor da área Magalhães da JP Sá Couto, Luís Pinto, disse à Lusa que «os números para este ano ainda não estão fechados», mas garantiu que «serão superiores ao do ano passado».

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Em 2010, foram entregues 525 mil portáteis, que na Venezuela foram baptizados com o nome «Canaima», um valor superior aos 350 mil entregues em 2009.

A visita de Hugo Chávez ficou ainda marcada pela formalização da compra de dois navios de transporte de asfalto pelo Governo de Caracas aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, num negócio avaliado em 130 milhões de euros.

Fonte da comissão de trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo disse à Lusa que a construção dos dois navios ainda não começou, estando a aguardar o desbloqueamento da primeira tranche.

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