Já fez LIKE no TVI Notícias?

Afinal, Playboy pode não abandonar Portugal

Grupo internacional cancelou o contrato com a Festacom mas mostra-se «definitivamente interessada» em continuar a actuar em terreno nacional

A Playboy Internacional está «definitivamente interessada» em voltar a ter uma edição portuguesa, depois do cancelamento do contrato com o grupo Frestacom, que editou a revista em Portugal até este mês.

Em nota enviada à agência Lusa, o advogado da Playboy Internacional responsável pelo caso em Portugal, Fernando Trinca, sublinha que «encontrando o parceiro adequado» a publicação está interessada em regressar ao mercado português, depois do processo judicial aberto nos EUA contra a Frestacom.

PUB

A Playboy terminou o acordo com a Frestacom «e não foi autorizada a qualquer empresa a publicação da revista em Portugal», sublinha Fernando Trinca.

«Os consumidores portugueses, caso encontrem alguma revista da Playboy indicando que é a versão portuguesa, devem ter conhecimento de que a mesma não é autorizada pela Playboy Internacional e não tem qualquer direito de utilizar a marca Playboy», refere o advogado.

«Se tivermos conhecimento de uma situação semelhante à referida agiremos legalmente contra os autores», adianta.

Sobre a venda da Frestacom a um grupo de capitais russos, como referiu na quarta-feira fonte oficial da Frestacom à Lusa, o advogado Fernando Trinca diz que tal é «absolutamente irrelevante para o litígio em curso».

Já do lado da Frestacom, fonte disse à Lusa que a nova administração tenciona entender «as necessidades da Playboy Internacional para continuar a assegurar o título», estando os novos proprietários da Frestacom dispostos «a resolver qualquer divergência contratual ou financeira».

«Devido à relação delicada existente entre as duas empresas ainda é muito cedo para emitir mais declarações, contudo acreditamos ter argumentos fortes para resolver esta situação rapidamente e continuar a editar a revista de forma legal», sublinhou a mesma fonte.

PUB

Últimas