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Águas de Portugal autorizada a furar tecto de endividamento

Empresa vai ser uma excepção no universo de empresas públicas

A ministra do Ambiente anunciou esta terça-feira que o grupo Águas de Portugal (AdP) está legalmente autorizado a ultrapassar o tecto de 7% fixado para o endividamento das empresas do sector público, nos termos de um despacho recente.

Dulce Pássaro disse que a excepção foi determinada sobretudo para que as empresas do grupo possam suportar a contrapartida nacional para investimentos com apoio comunitário, refere a Lusa.

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A ministra falava aos jornalistas na inauguração da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Tougues, que serve desde o passado dia 06 de Agosto os municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde.

Na cerimónia inaugural, o presidente da AdP, Pedro Serra, alertara para as dificuldades de financiamento da empresa, facto que a ministra desvalorizou.

A AdP «não corre risco absolutamente nenhum, está sólida e qualificada», respondeu Dulce Pássaro, admitindo que Pedro Serra «talvez não tivesse ainda conhecimento que o grupo foi excepcionado» quando manifestou os seus receios.

Pedro Serra referira-se também às dívidas das autarquias, que disse poderem pôr em risco três mil milhões de investimentos previstos até 2015.

Sem quantificar, a ministra reconheceu que há dívidas significativas das autarquias, mas manifestou a sua convicção de que «irão encontrar progressivamente a forma de também elas próprias recolherem as receitas para satisfazerem os seus compromissos financeiros».

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