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Bancos espanhóis: veja as necessidades de capital

Bankia é a entidade que precisa de mais dinheiro

As entidades financeiras espanholas divulgaram esta segunda-feira, em comunicados ao regulador, as necessidades de capital que têm para cumprir as novas regras aprovadas pelo Governo, de provisões para ativos imobiliários em carteira.

Em causa está a normativa aprovada na sexta-feira em Conselho de Ministros e que obriga todas as entidades a realizar provisões adicionais e a desviar os seus ativos imobiliários para sociedades especializadas.

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A Bankia, que foi alvo de uma intervenção do Estado na semana passada, é a entidade que mais dinheiro necessita para cumprir as novas regras, com 4.722 milhões de euros, que sobem para 4.813 milhões de euros, somando os 91 milhões de provisões da sua holding, a BFA, cita a Lusa.

Muito abaixo desse valor estão as necessidades do Santander, com 2.700 milhões de euros e da CaixaBank, que estima em 2.102 milhões de euros as provisões adicionais.

No caso do Santander, àquele valor de provisões soma-se a 2.300 milhões de euros adicionais referentes à reforma financeira que entrou em vigor em fevereiro, sendo que o banco prevê cumprir todos os objetivos este ano.

A maioria das entidades que já revelou os seus requisitos de capital insiste que manterão os níveis de solvência adequados à legislação vigente.

O Grupo Banco Popular (incluindo o Banco Pastor) revela à Comissão Nacional de Mercado de Valores (CNMV) que as provisões adicionais de que necessita ascendem a 2.314 milhões de euros.

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Desse valor, cerca de 1.695 milhões correspondem ao Banco Popular.

A terceira entidade espanhola, a CaixaBank (que controla 39,536% do BPI), estima necessidades de provisões de 2.102 milhões de euros, enquanto a entidade com a qual se vai fundir, a Banca Cívica, terá que somar outros 1.287 milhões de euros.

Unicaja e Banco Ceiss estimam as suas necessidades em 888 milhões de euros e o Banco de Valencia calcula que as suas necessidades ascendem a 1.824 milhões de euros.

No caso do Banco Sabadell, as necessidades ascendem a 412 milhões de euros, incluindo-se nesse total os 176 milhões estimados pelo Banco CAM para cumprir os novos requisitos.

Uma das entidades que menos esforço de provisões tem que realizar é o Bankinter (apenas 136 milhões de euros), sendo que o Dexia-Sabadell não terá que realizar provisões adicionais.

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