O Banco Espírito Santo (BES) e o Banco Pastor têm em curso uma estratégia de aproximação e estão interessados em aprofundar as suas relações. No entanto, o presidente do banco português voltou esta segunda-feira a afastar um cenário de fusão.
«O BES é um banco antigo e o Banco Pastor é ainda mais antigo do que o BES. São duas instituições que se respeitam, mas mantendo a sua independência». Podem sim «colaborar mais».
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O BES concretizou no ano passado a compra de 50% do negócio segurador (ramo vida) do Banco Pastor em Espanha e da gestora de activos Gespastor.
Mas Ricardo Salgado acredita que, além da gestão de activos e dos seguros de vida, poderá haver «sinergias muito significativas» entre os dois grupos financeiros ibéricos.
«Quem compra 50% de uma seguradora dá um sinal que tem uma confiança muito grande» no sócio.
O banco português pode dar «apoio às empresas espanholas em Portugal e o Pastor às empresas portuguesas em Espanha», além de um apoio «a uma caminhada conjunta pela internacionalização» das empresas ibéricas.
«Temos conhecimento que as comunidades portuguesa e galega estão muito juntas uma à outra nos países de emigração, sobretudo, na América Latina», cita a Lusa.
No fundo, «tudo o que for possível fazer para reforçar esta dinâmica» de cooperação «é muito importante» para os dois bancos e para os dois países ibéricos.
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