O BES vendeu, até setembro, 1.269 imóveis, arrecadando 240 milhões de euros. Em causa estão sobretudo casas devolvidas ao banco por clientes que já não conseguiam continuar a pagar as prestações do crédito à habitação. Como a venda em Portugal não tem sido fácil, o banco começou a vendê-las lá fora, em países como a China, o Brasil ou a Rússia.
«Estamos a apostar em mercados como o chinês, russo ou brasileiro», afirmou o presidente da instituição na terça-feira, durante a apresentação de resultados dos primeiros nove meses do ano, acrescentando que «temos procurado aproximar-nos da nossa rede de emigrantes». E explicou: «É mais interessante vendermos uma casa a um imigrante em França para os seus descendentes».
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A coordenação destes negócios está a cargo do novo departamento do banco, a Área de Gestão Imobiliária (AGI), que tem até responsáveis na Rússia, para tentar atrair os investidores.
Ricardo Salgado revelou ainda que, em 60% dos negócios, as casas são pagas a pronto.
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