O Governo quer tornar o BPN mais atractivo para os potenciais interessados na compra do banco. A carteira de crédito às subsidiárias constitui o maior entrave neste processo, já que deverá estar perto dos mil milhões de euros, segundo a análise feita por uma fonte do «Diário Económico» ao caderno de encargos do banco.
O Executivo pretende contornar o problema para agilizar a venda do BPN. Como? O mesmo jornal diz que o mais provável é que seja a Caixa Geral de Depósitos a assumir esses créditos, com a garantia do Estado. Não se sabe é de que forma se processará a transferência.
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Barclays, Montepio Geral e BIC Angola levantaram o caderno de encargos da privatização, mas encontraram na carteira de créditos o principal obstáculo para avançar com propostas de compra.
Os três bancos interessados entendem que o valor da carteira de crédito está sobrevalorizado no caderno de encargos e que, por causa disso, o banco precisa de uma injecção de capital de cerca de 600 milhões de euros. Um valor que vem somar-se aos 180 milhões necessários para efectivar a compra do banco.
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