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BPN: oposição quer ouvir já Gaspar e Teixeira dos Santos

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Além dos governantes, PS, Bloco e PS defendem também a audição imediata de ex-gestores do banco, como Francisco Bandeira e Norberto Rosa

PS, PCP e Bloco de Esquerda defenderam esta terça-feira que a comissão de inquérito ao Banco Português de Negócios (BPN) avance já para a realização de audições com membros do Governo, ex-governantes ou ex-responsáveis pela gestão do banco.

Estas posições foram transmitidas por Basílio Horta (PS), João Semedo (Bloco de Esquerda) e Honório Novo (PCP), com o deputado comunista a considerar que «há audições tão incontornáveis - como a do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e a do seu antecessor no executivo socialista, Teixeira dos Santos - que não requerem consulta prévia à documentação solicitada pelo conjunto dos deputados».

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Perante estas posições, o presidente em exercício da comissão, Telmo Correia (CDS), que substituiu Vitalino Canas na parte final dos trabalhos, disse, citado pela Lusa, que aguardará que os requerimentos a solicitar audições sejam formalizados e na próxima reunião, no dia 10, serão sujeitos a discussão e votação.

Por intermédio de Basílio Horta, o PS anunciou que pretende ouvir na comissão de inquérito a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, o anterior titular desta Secretaria de Estado no Governo socialista, Costa Pina, e o presidente da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira, assim como os gestores que o banco público colocou para gerir o BPN após a sua nacionalização, Francisco Bandeira e Norberto Rosa.

João Semedo (Bloco de Esquerda), tal como o PS, também quer ouvir Maria Luísa Albuquerque, mas juntou-se ao PCP na defesa de uma audiência em breve com o ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar.

«As audições não podem ficar para as calendas gregas», advertiu João Semedo, argumento que também foi partilhado pelo vice-presidente da bancada socialista Basílio Horta.

Apesar de constar na ordem de trabalhos a escolha do relator da comissão de inquérito, as diferentes bancadas ainda não chegaram a um consenso sobre o nome a indigitar.

Telmo Correia avisou então que na próxima reunião, no dia 10, os deputados da comissão de inquérito terão obrigatoriamente de chegar a um acordo em relação à designação do relator.

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