Já fez LIKE no TVI Notícias?

Caderno de encargos para privatizar TAP aprovado este mês

Conselho de Ministros tem estado dedicado ao OE 2013. Governo não quer comentar possível chumbo da concessão da ANA

O caderno de encargo relativo à privatização da TAP e da ANA deverá ser apreciado e aprovado pelo Governo ainda este mês, afirmou o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.

«Todas as matérias, quer respeitantes à privatização da TAP, quer respeitantes à privatização da ANA, são matérias que, de acordo com os calendários aprovados e anunciados pelo Governo, são operações a realizar até ao final deste ano, e, portanto, esses instrumentos devem ser aprovados rapidamente em Conselho de Ministros», disse Luís Marques Guedes, na conferência de imprensa respeitante à reunião semanal do Governo, citado pela Lusa.

PUB

A agenda do Conselho de Ministros tem sido «muito ocupada pelas discussões do Orçamento do Estado» para 2013, justificou o secretário de Estado, mas, uma vez concluído o processo de aprovação do OE2013, e «embora [o Governo] não possa dar uma data certa», o secretário de Estado manifestou a expectativa de que o prazo da discussão e aprovação dos cadernos de encargos e restantes instrumentos de privatização «andará dentro do presente mês».

Instado a revelar se o Governo está a pensar incluir na proposta do Orçamento Retificativo para 2012 e uma medida que acautele o eventual chumbo pelo Eurostat da operação de concessão da ANA, Marques Guedes sublinhou que «quer o Orçamento do Estado para 2013 (OE2013) quer o Retificativo para 2012 serão apresentados pelo Governo de uma forma compreensiva na próxima segunda-feira (dia 15 de outubro), depois da entrega dos documentos na Assembleia da República aos grupos parlamentares».

Escusando-se a especular sobre «cenários que neste momento não faz sentido comentar», o secretário de Estado fez no entanto questão de lembrar que «todo o processo que tem a ver com a privatização da ANA consta dos memorandos de entendimento e naturalmente tem vindo a ser trabalhado com as instâncias comunitárias através da troika».

«Portanto, independentemente de haver ou não decisões definitivas sobre o assunto, é um assunto que tem vindo a ser trabalhado com as instâncias comunitárias e com a troika», reiterou.

PUB

Últimas