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Carnaval: presidente da CIP explica fecho da empresa

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«Dia de Carnaval é um dia de feriado porque é o dia do metalúrgico», justifica António Saraiva

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) disse esta terça-feira que, no caso da sua empresa, a Metalúrgica Luso-Italiana, foi obrigado a conceder o dia de Carnaval porque «hoje é o dia do metalúrgico».

«Desde sempre, no contrato coletivo dos metalúrgicos, o dia de Carnaval é um dia de feriado porque é o dia do metalúrgico», disse António Saraiva, citado pela Lusa, no final da reunião com o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que está a coordenar a Comissão Interministerial de Criação de Emprego e Formação Jovem.

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A Metalúrgica Luso-Italiana, presidida pelo porta-voz dos patrões, fechou as portas esta terça-feira de Carnaval, dando tolerância de ponto aos seus funcionários.

No entanto, mesmo não sendo feriado, a metade do país parou no Carnaval.

Sobre a fraca atividade económica neste dia, Saraiva justificou que «metade do país está parado porque há acordos coletivos de trabalho e de empresas que não podem ser anulados».

O presidente da CIP adiantou, ainda, que a questão do dia de Carnaval «poderia ter sido discutida e programada» no seio do acordo laboral e que «deveria ter existido algum cuidado e antecipar a programação que os municípios deveriam fazer».

Para o presidente da CIP «terá sido um erro», mas está de acordo com a opção do Governo porque «há que trabalhar mais e melhor», sendo que «não fazia muito sentido a discussão no seio da concertação social do tempo de trabalho, pela redução de feriados e pontes e depois estarmos, por outro lado, a permitir que assim não fosse».

António Saraiva tem defendido, enquanto presidente da CIP, a desvalorização fiscal, através da redução da taxa social única, o aumento do horário de trabalho, a supressão de feriados e pontes, e a alteração dos limites constitucionais que condicionam a flexibilidade do mercado de trabalho.

As dúvidas sobre quem trabalha no dia de Carnaval surgiram depois de o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter dado orientações para que não fosse dada qualquer tolerância aos funcionários públicos, pois a data não é feriado, segundo o chefe do Governo.

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