A Carris disse esta quarta-feira que assegurou esta manhã 96,8% do serviço de transporte de passageiros em Lisboa, mas o sindicato que representa os trabalhadores da empresa diz que a adesão à greve ronda os 50%.
«Apesar de o Colégio Arbitral não ter declarado serviço mínimos para a Carris, a empresa garantiu na manhã de hoje, às 11h00, 96,8% da oferta de serviço, na sequência da greve convocada pelas organizações sindicais», disse à Lusa o director de comunicação da empresa, Luís Vale.
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Os trabalhadores da Carris param hoje, entre as 10h00 e as 14h00, e reúnem-se em plenários, num protesto para contestar os cortes salariais definidos pelo Governo.
Uma hora depois do início da paralisação, «dos 614 veículos programados para o serviço público circulavam 568 viaturas, o que representa 96,8 por cento da oferta», adiantou o director de comunicação da Carris.
O responsável avançou ainda que ¿na rede dos eléctricos, dos ascensores e no Elevador de Santa Justa o cumprimento do serviço foi de 100 por cento, tal como nos serviços turísticos e de aluguer da CARRISTUR e nas áreas oficinais da Carris, que estavam a funcionar a 100 por cento às 11h00».
Em declarações à Lusa, sindicalista Manuel Leal, disse que a «adesão em termos de recolha [dos autocarros] às estações anda à volta de 50 por cento».
Manuel Leal salientou a participação dos trabalhadores nos plenários, afirmando que, em média, estão em cada plenário 100 trabalhadores¿.
Além da Carris, estão também em greve hoje os trabalhadores da Sociedade dos Transportes Colectivos do Porto (STCP), que param entre as 9h30 e as 14h00.
Estiveram também em greve os trabalhadores da Transtejo, que pararam por completo entre as 6h00 e as 9h00 as ligações fluviais entre as duas margens do rio Tejo, em Lisboa.
À tarde haverá um novo período de greve na Transtejo na hora de ponta, entre as 17h00 e 20h00, que vai afectar as ligações fluviais entre Lisboa e Seixal, Cacilhas, Trafaria, e Montijo.
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