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CGD recorre ao Estado para emitir 1,8 mil milhões

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Maturidade é de três anos. Ao mesmo tempo, banco prepara «plano de financiamento a médio prazo»

A Caixa-Geral de Depósitos anunciou esta quarta-feira que vai emitir dívida de até 1,8 mil milhões de euros recorrendo à garantia do Estado.

«A Caixa Geral de Depósitos informa que solicitou ao Banco de Portugal a concessão de uma garantia do Estado Português para um financiamento através da emissão de obrigações não subordinadas, até ao montante de 1.800 milhões de euros, com maturidade máxima de 3 anos. Mais se informa que, se autorizada pelas entidades competentes, a referida emissão se destina a colocação privada no mercado Institucional doméstico», diz o banco público em comunicado enviado ao regulador do mercado.

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A CGD segue-se assim ao BES que também anunciuou, esta semana, que vai recorrer à garantia do Estado para emitir dívida.

Ao mesmo tempo, o banco de Faria de Oliveira revelou a preparação de um «plano de financiamento de médio prazo», que não conta ainda com a aprovação do Conselho de Administração.

O objectivo da CGD é «atingir uma base estável de financiamento no mercado, alinhada com os objectivos específicos que o Banco de Portugal e o BCE venham a estabelecer, em articulação com o FMI e a CE, em termos de rácios de alavancagem», lê-se no mesmo documento enviado à CMVM.

Os bancos têm até ao final de Junho para entregar estes planos ao supervisor.

O comunicado esclarece, ainda, que a insituição «deverá elevar a sua base de capital para os novos níveis exigidos através de meios próprios, incluindo-se neste âmbito um programa mais célere para a venda da actividade seguradora do Grupo, um programa de venda gradual dos activos non-core e, caso se afigure necessário, a redução da actividade no exterior».

A venda de activos da CGD foi definida no acordo entre o Estado e a troika internacional.

[Notícia actualizada]

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