Ano após ano, os valores negros da cibercriminalidade fazem novas vítimas e novos ataques, o que leva a um aumento em flecha dos cofres dos burlões. Por segundo, o cibercrime faz 14 vítimas, o que corresponde a 50 mil burlas por hora na Internet.
De acordo com um relatório apresentado pela empresa internacional Symantec-Norton, segunda-feira em Lisboa, o acesso ilegal a dados financeiros continua a ser o crime mais comum em Portugal.
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É «significativamente mais do que o mercado da marijuana, cocaína e heroína em conjunto», dizem os especialistas em protecção informática, citados pelo «Jornal de Notícias».
O documento da Symantec-Norton centrou-se no período entre 6 de Fevereiro a 14 de Março deste ano e concluiu que «quase sete em dez adultos foram vítimas de um acto de cibercrime durante as suas vidas».
Em 2010, só em Lisboa, os danos foram superiores a dois milhões de euros. A nível global, os prejuízos do cibercrime estão na ordem dos 284 mil milhões. Todos os anos.
De acordo com a empresa internacional de protecção informática, este ano os números terão aumentado no mínimo para o dobro. O envio de um e-mail fraudulento com a esperança de obter códigos de acessos financeiros, o vírus informático e as burlas online são os principais cibercrimes que lideram a tabela de crimes na Internet.
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