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Concorrência dá «luz verde» à OPA sobre a Brisa

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Negócio já pode avançar para a fase seguinte

Está dada a «luz verde» à Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Brisa. A Autoridade da Concorrência (AdC) declarou esta terça-feira que não se opõe à operação de concentração do grupo José de Mello e da Arcus sobre a concessionária portuguesa. O mesmo é dizer que o negócio pode avançar para a fase seguinte.

A decisão já está publicada no site da Autoridade da Concorrência. «Não é suscetível de criar ou reforçar uma posição dominante» da qual resultem entraves à concorrência nos seguintes mercados: concessão de autoestradas, construção e manutenção de infraestruturas, prestação de serviços acessórios à exploração de autoestradas e serviços de inspeção técnica de veículos ligeiros e pesados.

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A OPA foi notificada pela Tagus Holding, sociedade domiciliada no Luxemburgo, detida a 55% pela José de Mello Investimentos e a 45% pela Arcus European Infrastructure Fund (AEIF Apollo).

O conselho de administração da Brisa já disse, citado pela Lusa, que a OPA lançada pelo grupo José de Mello e pela Arcus «será geradora de valor», afirmando que a contrapartida oferecida (2,66 euros por ação) insere-se «num intervalo razoável de valor intrínseco» da concessionária.

Ainda assim, reconheceu que a contrapartida oferecida «não reflete inteiramente o valor potencial no longo prazo da sociedade num cenário de retoma das condições macroeconómicas e financeiras» e não toma em consideração «uma possível deterioração grave dessas condições».

Numa nota que foi emitida no regulador da bolsa (CMVM), o mesmo conselho de administração garantiu que esta OPA pode constituir uma «oportunidade para os acionistas interessados em reduzir a sua exposição à Brisa e os riscos macroeconómicos portugueses e facultar um evento de liquidez aos acionistas interessados na venda no curto prazo».

O preço oferecido - 2,66 euros por ação ¿ situa-se 13,4% acima do preço de fecho das ações da Brisa no dia do anúncio preliminar da OPA e 8,6% acima do preço médio ponderado pelo volume dos últimos seis meses.

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