Os cortes salariais na Função Pública vão atingir também as empresas públicas ou de capitais maioritariamente públicos. Os cortes começam nos 3,5% nos quadros mais baixos e atingem os salários dos principais quadros com 10%.
A TVI fez as contas aos ordenados dos gestores de quatro empresas do Estado: TAP, Caixa Geral de Depósitos (CGD), RTP e Estradas de Portugal (EP).
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Destes, o presidente da TAP será o mais prejudicado. Com uma remuneração bruta de 420 mil euros anuais, Fernando Pinto vai sofrer um corte de 10% nos ordenados: vai receber menos 42 mil euros em 2011.
Já o responsável máximo da CGD, Faria de Oliveira, vai ter um corte na remuneração anual de 37,1 mil euros.
Na RTP, o presidente do conselho de administração, Guilherme Costa, vai ganhar menos 25 mil euros no próximo ano.
Nas EP, Almerindo Marques vai ver o salário anual cortado em 19,3 mil euros.
Estes cortes atingem apenas as remunerações base anuais. De fora ficam prémios e subsídios num universo bem mais vasto de empresas públicas.
Só nestes quatro casos a poupança é quase de 150 mil euros anuais.
Quanto é que Sócrates vai perder por mês?
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