A CP quer processar os trabalhadores que não cumpram os serviços mínimos decretados para a greve dos maquinistas que está a decorrer esta terça-feira até às 09h00, disse a porta-voz da empresa, Ana Portela.
«O conselho de administração já deu instruções no sentido de serem instaurados procedimentos disciplinares aos trabalhadores que não cumpram os serviços mínimos e está também a averiguar os fundamentos para agir judicialmente contra esses trabalhadores», afirmou citada pela Lusa.
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Segundo Ana Portela, não estão a ser cumpridos os serviços mínimos decretados para os comboios urbanos de Lisboa e Porto.
A empresa comprometeu-se a assegurar 25% dos comboios que habitualmente circulam, não se realizando no entanto, as viagens dos alfa pendulares, inter-cidades e regionais até cerca das 10 horas da manhã.
A decisão foi tomada na segunda-feira pela administração da CP, já que a empresa «esperava que a situação do dia 10 se pudesse repetir», adiantou.
Segundo a porta-voz, a greve dos maquinistas da CP provocou esta terça-feira «supressões na ordem dos 94% de comboios previstos» entre as 00h00 e as 06h00, não estando previstos transportes alternativos.
O presidente do sindicato dos maquinistas da CP, António Medeiros, disse, por seu lado, que a adesão à greve está a ser de 100%, situação que se deverá prolongar até às 09h00.
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