Os CTT apresentaram um plano de redução de custos para 2011 de oito por cento, aquém da meta dos 15% do Governo, e garantiram que não vão fazer despedimentos, disse o vice-presidente dos CTT, Pedro Coelho.
«A austeridade não é um colete de forças. Há anos que andamos a cortar gorduras e já chegámos aos 15 por cento, daí a nossa dificuldade em baixar mais, mas estamos a fazer o que podemos para reduzir o que podemos», exemplificou citado pela Lusa.
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O vice-presidente dos CTT justificou desta forma a apresentação do plano de redução de custos de oito por cento, um valor que não está fechado e, diz, estar em negociações com o ministério das Finanças.
O responsável sublinhou, contudo, que este é um programa a três anos, com possibilidade de se concretizar faseadamente.
O executivo dos correios lembrou ainda que 76% dos custos dos CTT são para a prestação do serviço universal e que 65% dos custos totais são com os trabalhadores. Além disso, recordou a orientação do accionista para a redução ser efectuada nos fornecimentos de serviços externos e nos trabalhadores.
«O despedimento massivo está completamente fora de causa, senão tínhamos de ir subcontratar e isso até podia ser mais dispendioso», disse Pedro Coelho, adiantando que em princípio não farão contratações, até porque os correios rejuvenesceram em 200 postos de trabalho a área de distribuição em 2008 e 2009.
Pedro Coelho frisou que «os CTT estão a fazer as reduções de custos com as quais se comprometeram», sendo uma das medidas a redução do número de chefias e a transferência ainda este ano para postos de correio de cerca de 100, das 850 estações de correio existentes, «sempre mantendo um serviço na zona onde esse serviço estava».
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