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CTT encerram estações aos sábados em todo o país

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Correios querem «adequar» serviço à procura

Os CTT encerraram, aos sábados, várias estações de correios em todo o país, medida que a empresa justifica com a «adequação à procura» por parte dos clientes, permanecendo abertas, apenas, uma dezena de lojas.

A empresa explicou que «não existe nenhum processo de encerramento de estações dos CTT aos sábados» em curso, mas que no «âmbito da actividade regular dos Correios os horários dos balcões são continuamente adequados à procura».

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«Ou seja, quando o horário se revela insuficiente para a procura é alargado, quando se passa o contrário e a procura não tem significado, é reduzido e ajustado às necessidades», acrescentou a fonte.

Assim, além das estações dos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro - que também abrem aos domingos e feriados -, os CTT, através de balcões próprios, funcionam aos sábados, de manhã, em Lisboa (Restauradores, El Corte Inglês e Loja do Cidadão), Amadora, Odivelas (Loja do Cidadão), Braga (Loja do Cidadão).

«Acrescem a estas várias centenas de Postos dos Correios geridos por parceiros dos CTT, que têm os seus horários ajustados à procura local», diz ainda a fonte citada pela Lusa.

Ainda para Lisboa, a empresa admite que «em breve» passará a funcionar «uma nova Estação a funcionar 24 horas por dia em todos os dias da semana».

A abertura das estações dos correios aos sábados começou a ser feita há pouco mais de uma década, chegando às capitais de distrito e vários outros pontos de maior movimento.

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Durante o ano de 2011, no âmbito desta «adequação à procura» fecharam estações em cidades como Viana do Castelo, Bragança, Ponta Delgada, Angra do Heroísmo, Horta. Barcelos e Guimarães, entre várias outras.

Aquando da implementação destes horários, a medida foi contestada pelos sindicatos, que afirmavam tratar-se de uma alteração «pouco rentável».

Hoje, uma década depois, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) mantém a opinião, mas lamenta que o serviço, prestado com a insígnia CTT, passe para as mãos de privados.

«O serviço passará a ser feito por papelarias e mercearias. Infelizmente é o continuar de uma política de esvaziamento da empresa», apontou Vítor Narciso, secretário-geral do SNTCT.

Para o sindicato, a política da empresa consiste num «agenciamento do serviço público a terceiros», que «penaliza sobretudo o interior».

«É uma questão de diminuição de custos para a empresa», afirma o sindicalista.

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