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Delphi: apoios estão dependente de Bruxelas

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Unidade da multinacional de fabrico de cablagens para a indústria automóvel fechou em 31 de Dezembro

O secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional indicou esta sexta-feira que o apoio do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEAG) pedido pelo Governo para ajudar os desempregados da Delphi da Guarda está dependente da Comissão Europeia.

A unidade da multinacional de fabrico de cablagens para a indústria automóvel fechou em 31 de Dezembro, lançando para o desemprego 321 trabalhadores - que se juntaram aos 601 operários dispensados em 2009.

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O ministério do Trabalho e da Solidariedade Social anunciou em Janeiro o pedido de apoio ao FEAG - um instrumento comunitário para ser utilizado em circunstâncias extraordinárias e quando se reúnam um conjunto de critérios que penalizem fortemente o desemprego num sector ou numa empresa - para ajudar os desempregados da Delphi da Guarda.

Hoje, o secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, Valter Lemos, disse à Lusa, à margem da inauguração de duas Unidades Habitacionais de Apoio ao Emprego da CERCIG - Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados da Guarda, que o Governo ainda está a «negociar» a ajuda com a Comissão Europeia.

«Para haver a intervenção do FEAG é necessário que o despedimento tenha sido de 500 pessoas ou mais», indicou o governante, indicando que no último despedimento a empresa apenas possuía 321 operários.

Explicou que devido a esta situação, a Comissão Europeia «não quer aceitar a intervenção» daquele fundo, «partindo do princípio que o número é inferior aquele que está definido nos regulamentos».

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