Os 750 mil milhões de euros que estão depositados no fundo de resgate europeu deveriam ser suficientes para deixar os mercados tranquilos, na perspectiva do BCE. Mas o ministro das Finanças belga não descarta um reforço no curto prazo e diz ainda que é preciso «encontrar agora um remédio para Portugal».
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Com o prolongamento das medidas de estímulo à banca e depois de o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet ter assegurado que o «euro é credível e não está em crise», realmente os mercados acalmaram.
No entanto, o ministro belga veio mais uma vez trazer para cima da mesa, este sábado, a questão do reforço do fundo de resgate da Zona Euro. Didier Reynders não descarta um aumento do fundo no curto prazo e fala até numa grande «engorda» a partir de 2013.
« Sou a favor de um aumento no mecanismo permanente, mas se é possível fazer isso antes, por que não?» , disse em Bruxelas, citado pelo «The Telegraph».
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Embora esteja «certo de que não há uma dificuldade real até 2013», Reynders defende que este refúgio deve ser dotado «de uma enorme quantidade de dinheiro, porque se não fizermos isso, teremos sempre especulação» à nossa volta.
E, como o próprio observou, o Fundo Monetário Internacional também é a favor de um mecanismo mais reforçado. O FMI «está pronto para se seguir o processo que decidirmos na Europa».
Esta segunda-feira os ministros das Finanças da Zona Euro vão estar reunidos e, segundo a Bloomberg, o encontro vai contar com a presença do alto responsável do FMI, Dominique Strauss-Kahn.
Portugal não vai escapar à discussão. O ministro belga também já veio dizer que o futuro do país está em jogo, já que Portugal está a lutar contra as especulações de que também vai precisar de uma ajuda, tal como aconteceu com a Irlanda.
« Precisamos agora de encontrar um remédio para Portugal para ver se é necessário ou não». Certo é que se quer fazer tudo para «evitar o contágio». «Vamos acompanhar as próximas semanas e meses» de cura - pelo menos assim se espera.
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