A EDP - Energias de Portugal fechou o primeiro trimeste do ano com um resultado líquido de 342 milhões de euros, mais 11% do que no mesmo período de 2010, revela a empresa em comunicado enviado à CMVM.
O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) aumentou 7%, para os 1.008 milhões de euros, muito impulsionado «pelas redes reguladas, atividade eólica e pelo Brasil».
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Já o resultado operacional (EBIT) cresceu 10%, para 648 milhões de euros. Ao mesmo tempo, o resultado antes de impostos tocou os 520 milhões de euros, mais 7,7% do que nos primeiros três meses do ano passado.
A empresa liderada por António Mexia conseguiu ainda reduzir a sua dívida líquida em 2,2% face a Dezembro de 2010, terminando o mês de Março com uma dívida de 15,9 mil milhões de euros.
Quanto aos custos operacionais líquidos, a EDP conseguiu reduzi-los em 9% num ano, fechando o primeiro trimestre nos 423 milhões de euros.
Resultados são «históricos», diz Mexia
O presidente da empresa classificou estes resultados como «históricos mais uma vez» e explicou que são «fruto do processo de internacionalização», sobretudo nos mercados do Brasil, Polónia, Roménia e Estados Unidos.
António Mexia sublinhou, citado pela Lusa, o desempenho das subsidiárias EDP Brasil e EDP Renováveis, com crescimentos de 20% e 19%, respectivamente.
A EDP vai pagar dividendos relativos a 2010 no valor de 0,17% por acção.
Esta tarde, a eléctrica liderou as perdas na bolsa, ao cair 1,11% com cada título a valer 2,67 euros.
[Notícia actualizada com declarações]
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