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EPUL quer reduzir três vezes endividamento este ano

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Ideia é triplicar resultados

A Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) anunciou esta segunda-feira que quer reduzir quase três vezes o endividamento bancário e triplicar os resultados líquidos em 2012, aumentando os 5,5 milhões de euros de 2011 para 14 milhões neste ano.

«Numa situação de mercado adverso, de crise e de dificuldades», este é um «objetivo ambicioso, mas realizável», que «irá exigir bastante esforço», disse o presidente do conselho de administração, Luís Sequeira, citado pela Lusa, na apresentação pública das contas da EPUL (detida a 100% pela câmara).

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Depois de em 2011 a empresa ter reduzido a taxa de endividamento em 6% e de ter fixado os resultados líquidos em cerca de 5,5 milhões de euros, neste ano a EPUL quer diminuir a dívida bancária em 16,5% - ou seja, em 14 milhões de euros - e triplicar os resultados líquidos para 14 milhões, anunciou Luís Sequeira.

Neste ano, a EPUL procura ainda atingir um volume de negócios de cerca de 96 milhões, dos quais 66,2% provenientes do «regresso [da empresa] à função original de urbanização da empresa».

Além disso, a empresa pretende «promover a racionalidade dos recursos, garantir o binómio custo/benefício, promover investimentos do interesse da Câmara de Lisboa que sejam realizáveis em tempo útil e rentáveis».

A EPUL prevê «concluir e comercializar» as residências do Martim Moniz e do Vale de Santo António (que foi dividido em dois lotes, para a empresa Bernardino Lopes e para a EPUL/Câmara, depois de um acordo através do qual a empresa vai receber o valor do lote), bem como «equacionar o arrendamento e a possibilidade de diversificar a área de ação», nomeadamente na internacionalização.

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Na área internacional, a empresa assinou um protocolo com a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) e a Associação de Municípios de Cabo Verde para a «prestação de serviços» com a Câmara de Santa Catarina para «construção de uma pequena cidade de 45 hectares (equivalente a cerca de 45 estádios de futebol) alternativa à cidade da Praia», disse o vogal do conselho de administração da EPUL Luís Bento.

«É um projeto de grande envergadura, a urbanização, mas também reabilitação urbana no centro histórica de Santa Catarina e de habitação social na periferia da cidade. O projeto, chamado Habitar Assomada, está desenhado para ter início na cidade de Santa Catarina, mas também para - por interesse da associação de municípios - estendê-lo a outras cidades».

O administrador considerou que este «protocolo abre uma possibilidade de negócio que a EPUL não pode desperdiçar».

Admitindo que ainda é cedo para saber quanto é a EPUL terá de investir neste projeto e quanto é que poderá arrecadar, Luís Sequeira disse aos jornalistas, no final da apresentação, que «a empresa não vai a lado nenhum para perder dinheiro».

Foram abordados ainda temas como a conclusão das obras do empreendimento do Martim Moniz, previsto até ao final deste primeiro semestre de 2012 pela administração, e a construção do Centro de Saúde naquela praça, que ainda está a ser negociado com o Ministério da Saúde.

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