Espanha está a considerar forçar os investidores que detêm capital e dívida júnior dos bancos do país - quer sejam acionistas, quer sejam credores - a absorver perdas nos casos de reestruturação. É o que está a avançar a Bloomberg, que cita uma fonte próxima do processo, que pediu o anonimato.
Essa será, de resto, uma das condições que estão a ser negociadas com a União Europeia para o resgate ao setor bancário, que deverá ir até 62 mil milhões de euros, menos do que os 100 mil milhões disponibilizados pela União Europeia.
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A repartição de encargos não é uma medida pioneira. Irlanda já o tinha feito na altura do resgate.
A dívida júnior é a última a ser paga e a dívida sénior é a que tem prioridade de pagamento, quer seja nos prazos normais, quer em caso de incumprimento.
Já os depositantes que tenham comprado instrumentos subordinados como acções preferenciais podeerão ficar parcialmente protegidos das perdas. Para esse efeito, estará em cima da mesa um plano de compensação, segundo a mesma fonte.
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