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Estradas de Portugal sem dinheiro, PSD quer explicações

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EP tem de pagar mais de 2.000 milhões de euros até Setembro. Défice da empresa ascende já a 95 milhões

O PSD vai, na segunda-feira, requerer a presença do presidente da Estradas de Portugal no Parlamento para explicar a situação de ruptura de tesouraria e dificuldades de financiamento, disse à Lusa o deputado Miguel Macedo, líder parlamentar do PSD.

A Estradas de Portugal (EP) está a ficar sem dinheiro para pagar todos os compromissos assumidos com as SCUT, divulgou sexta-feira a SIC citando uma carta em que a empresa pública pede ajuda aos Ministérios das Finanças e das Obras Públicas.

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Até Setembro, a EP tem de pagar mais de 2.000 milhões de euros e, segundo a mesma carta, enviada pela empresa a 28 de Junho, ainda há poucos dias tinha um défice de tesouraria de, pelo menos, 95 milhões de euros.

EP: presidente diz que défice é «normal»

Além disso, a empresa presidida por Almerindo Marques já viu recusados três pedidos de crédito por três instituições diferentes.

SCUT: receitas das portagens vão para EP

Por isso, para Miguel Macedo é necessário apurar «com exatidão tudo o que se passa nesta matéria», razão pela qual o PSD vai requerer a presença do presidente das Estradas de Portugal, «sem prejuízo da audição do ministro das Obras Públicas que, quarta-feira, vai ter lugar na Comissão de Obras Públicas, que não deixará também de ser interrogado sobre esta matéria pelos deputados do PSD».

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Governo diz que carta é «normal»

Já o ministério das Obras Públicas reagiu à notícia com tranquilidade, afirmando que aquela carta insere-se num «quadro de normal funcionamento entre empresas e tutela».

Confirmando «a recepção da carta», o ministério de António Mendonça não quis comentar o conteúdo do documento.

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