A exposição da banca portuguesa à dívida húngara será «residual», disseram à Lusa os economistas Nogueira Leite e Mira Amaral.
No entender de Nogueira Leite, a exposição portuguesa à dívida húngara será «puramente residual», bem como os eventuais impactos na bolsa portuguesa. «Muito poucas empresas no mercado lisboeta têm a ver com a Hungria em concreto, o grande problema não é esse, mas o que isto significa num processo muito mais amplo de fragilização do sistema financeiro internacional», considerou o antigo secretário de Estado do Tesouro e Finanças.
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No entanto, salientou Nogueira Leite, «os mercados estão bastante inquietos e mais um sinal, mais uma dificuldade, acaba por se reflectir, ainda que indirectamente».
A mesma opinião é partilhada por Mira Amaral, presidente do banco BIC Portugal, segundo o qual a bolsa portuguesa em nada será afectada pela situação económica húngara, da mesma forma que considera que a exposição da banca portuguesa à dívida da Hungria será residual. «Não vejo como a banca portuguesa pode ser afectada», disse Mira Amaral.
O Governo húngaro admitiu a possibilidade de o país entrar na bancarrota, atirando o euro e as bolsas europeias para fortes quedas.
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