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Facebook: actualizações ameaçam segurança dos clientes

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Novas funcionalidades «colocam» em risco a privacidade dos conteúdos de «mais de 800 milhões de utilizadores»

A privacidade e a segurança dos clientes «estão ameaçadas» na sequência das novas actualizações feitas na rede social Facebook «e da posterior introdução de novas funcionalidades». A opinião é do Bitdefender, provedor de soluções de segurança para a Internet.

Em comunicado divulgado esta segunda-feira, a Bitdefender criou uma lista com cinco razões que demonstram os problemas de segurança no Facebook.

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As novas listas inteligentes que permitem aos utilizadores distinguir os amigos, levam à divulgação de mais informações pessoais, uma « arma perfeita para os ataques dirigidos» por parte dos ciberdelinquentes, cita a Lusa.

De acordo com o provedor de soluções de segurança para a Internet, os «atacantes saberão exactamente em que empresa trabalha essa pessoa, que actividade desenvolve na mesma e, mais ainda, em que projecto particular está a trabalhar». Em números, corresponde a « mais de 800 milhões de utilizadores».

Em segundo lugar,a preocupação está na opção «Subscrever» que pode levar a um aumento de contas de utilizadores fictícias através do número de spam bots.

O terceiro aspecto passa pelo «diário do dia-a-dia» criado pelos utilizadores na rede social. Se não houver um cuidado em configurar quem pode ou não ter acesso à informação partilhada corre o risco das suas fotografias e vídeos serem vistas por qualquer pessoa.

A quarta fragilidade apontada diz respeito à saúde do utilizador, caso este partilhe um tema sobre uma doença. A informação é automaticamente tornada pública.

Finalmente,a Bitdefender compara o conceito de «widgets» a uma «porta aberta para as fraudes interactivas».

«Com cada vez mais e mais informação sobre o utilizador no seu perfil, o problema do roubo de contas converter-se-á numa ameaça cada vez mais importante», acredita Jocelyn Ovalle, directora de marketing da Bitdefender para Portugal e Espanha. O Facebook pode fazer muito pela melhoria da interacção entre utilizadores, mas «não vemos nenhum passo importante em matéria de segurança», conclui.

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