O Programa de Estabilidade e Crescimento apresentado em Março passado apontava apenas para uma «alienação parcial» da participação do Estado na TAP. Mas os planos do Governo agora são outros e passam já pela venda total da companhia aérea a privados.
«O aumento de capital, necessário para acorrer à regularização dos capitais do Grupo [TAP], só poderá efectuar-se com recurso à entrada de novos sócios privados, ou pela integral privatização da empresa, em conformidade com a legislação e regulamentos da UE», disseram as Finanças ao jornal «i».
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Quer isto dizer também que as alternativas estudadas pelo Governo para retirar a TAP do abismo financeiro em que se encontra, através de dinheiro público e contornando assim a venda a privados e as proibições da Comissão Europeia, foram afastadas.
Apesar de a privatização completa estar entre as soluções do Executivo para o futuro da companhia e de a TAP ter já 79 milhões de euros de prejuízos só entre Janeiro e Junho deste ano, a operadora «não se encontra em situação de falência, uma vez que continua a conseguir honrar os seus compromissos financeiros», sublinhou o Ministério das Finanças.
TAP: privatização completa? Governo diz que não
TAP regista prejuízos de 79 milhões no primeiro semestre
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