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FMI: Lagarde ganha mais 11% que Strauss-Kahn

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Para liderar Fundo Monetário Internacional, ex-ministra das Finanças francesa vai receber 31,7 mil euros por mês

Para liderar o Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde vai receber um salário anual de 551.700 dólares (cerca de 380.983 euros), mais 11% que o seu antecessor, Dominique Strauss-Kahn.

A ex-ministra das Finanças francesa iniciou esta terça-feira as suas funções à frente do FMI, num mandato de cinco anos.

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No acordo com o FMI ficou definido que Lagarde vai receber um salário base de 467.940 dólares por ano, a que se junta uma verba para despesas de representação de 83.760 dólares, totalizando 551.700 dólares (380.983 euros) por ano. Contas feitas, Christine Lagarde vai ganhar cerca de 31.700 euros por mês.

Um montante que será actualizado todos os anos, a dia 01 de Julho, de acordo com a inflação norte-americana, revela o Fundo.

Este salário não é sujeito a nenhum imposto, graças ao estatuto de funcionário internacional.

O último salário anual do seu antecessor, Dominique Strauss-Kahn, divulgado pelo FMI era de 521.100 dólares por ano (cerca de 496.280 euros) - salário base era de 420.930 dólares, com despesas de representação de 75.350 dólares.

Lagarde recebe, assim, mais 11 por cento do que Strauss-Kahn.

FMI alagar exigências sobre a ética

O FMI revela ainda que as despesas de representação da nova directora vão ser pagas em prestações mensais «sem qualquer necessidade de certificação ou justificação», devendo ser utilizadas para garantir «um nível de vida apropriado à sua posição como directora-geral e às necessidades de representação do Fundo».

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Christine Lagarde vai ainda receber uma pensão depois do seu serviço no FMI e poderá tirar «férias razoáveis».

O contrato de trabalho da ex-ministra francesa é globalmente idêntico ao de Strauss-Kahn, à excepção do parágrafo sobre ética que é mais alargado.

Como directora-geral do FMI, é esperado de Lagarde «que observe as mais elevadas normas de conduta ética, em conformidade com os valores de integridade, imparcialidade e discrição. Esforçar-se-á por evitar sequer a aparência de uma inconveniência no seu comportamento», lê-se no documento o FMI.

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