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Fundo de pensões: Governo e PT ainda sem acordo

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Montante a injectar pela PT para cobrir défice dos fundos ainda por decidir

[Notícia actualizada à 15h35 com declarações do ministro da Economia e ministro da Presidência]

Ficou estabelecido que a PT ia transferir o seu fundo de pensões para o Estado, de modo ajudar a baixar o défice deste ano. Mas o Governo e a operadora liderada por Zeinal Bava ainda não chegaram a acordo sobre o valor que a PT terá de injectar para cobrir o défice dos fundos.

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No entanto, «as negociações com o Estado decorrem com toda a normalidade e dentro dos prazos definidos», disse ao «Diário Económico» um porta-voz da operadora.

O Ministro da Economia já veio também assegurar que as conversações «estão a correr normalmente».

«Tanto quanto sei hoje, não é uma área da minha responsabilidade, as coisas estão a correr normalmente e existe um caminho de convergência entre a posição das duas partes» e «não creio que daí venha a resultar qualquer problema», disse Vieira da Silva, citado pela Lusa, à margem de uma reunião dos ministros da União Europeia responsáveis pela Competitividade em Bruxelas.

O responsável do Governo considerou que «existe um campo de trabalho que corresponde ao interesse de ambas as partes» e que defende em particular o interesse público nessa operação.

«Não se está perante uma questão de falta de acordo»

O ministro da Presidência veio igualmente explicar, esta tarde, que «não se está perante uma questão de falta de acordo».

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«O processo de preparação da operação ainda está em curso. É apenas isso que se passa», disse Pedro Silva Pereira, acrescentando que está em curso a avaliação dos encargos, estimativa de riscos, cálculo do reforço dos fundos necessários».

A ideia é transferir 2,6 mil milhões de euros em títulos mobiliários e dinheiro dos fundos, mas o valor de activos desses fundos é de apenas 1,8 mil milhões. Caberá assim à Portugal Telecom injectar o que falta: pelo menos 800 milhões de euros.

Já está em curso a avaliação dos activos dos fundos de pensões, a cargo de uma entidade independente. Só depois disso é que se chegará a um acordo.

Antes de meados de Dezembro, a situação não deve ficar resolvida, mas o certo é que o Estado precisa de contabilizar esses activos até ao final do ano, se quer corrigir o défice das contas públicas.

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