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Galp: adesão à greve está «acima das anteriores»

Trabalhadores da empresa iniciaram hoje greve de três dias com incidência nas refinarias de Sines e de Matosinhos

A administração da Galp Energia disse esta segunda-feira que a adesão à greve dos trabalhadores da empresa é «muito inferior» à avançada pelo sindicato, cerca de 90 por cento, reconhecendo, no entanto, que está acima das greves anteriores.

O porta-voz da empresa liderada por Manuel Ferreira de Oliveira afirmou que não iria «entrar na habitual guerra das percentagens, embora elas sejam muito inferiores aos valores que têm sido referidos», acrescentando que os níveis de adesão «têm sido um pouco acima do histórico recente, o que é normal dada a situação social do país».

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Os trabalhadores da Galp Energia iniciaram hoje uma greve de três dias com incidência nas refinarias de Sines e de Matosinhos.

Fonte oficial da empresa referiu, citada pela Lusa, que a greve não irá afetar o abastecimento de produtos petrolíferos em Portugal, que se está a processar «com normalidade e isso é o mais importante».

Quanto à questão de saber se as refinarias estariam paradas devido à adesão à greve, o porta-voz adiantou que «algumas unidades estão em paragem, outras continuam a funcionar».

Para a administração da Galp, o principal motivo avançado pelos sindicatos para a marcação da greve, o combate ao novo Código do Trabalho, «resulta da mera aplicação da lei por parte da empresa, nomeadamente de cláusulas que a lei considera serem de aplicação obrigatória», ou seja o pagamento do trabalho extraordinário e descansos compensatórios.

De acordo com o dirigente sindical Armando Farias, a paralisação tem como objetivo «a defesa dos direitos dos trabalhadores», numa altura em que «a empresa quer tirar direitos aos trabalhadores, sobretudo aos que estão na contratação coletiva, o que é inaceitável» e resulta da aplicação do novo Código do Trabalho.

Fonte sindical disse que o primeiro dia de greve dos trabalhadores da Galp Energia, que começou às 00:00 de hoje e abrange as refinarias de Sines e Matosinhos, está a ter uma adesão superior a 90 por cento.

«No caso da refinaria de Sines, a paralisação [que vai durar três dias] teve início às 00h00 e a expressão da greve foi superior a 90 por cento. Há cortes de abastecimento aos navios, ao terminal de Aveiras, aos vagões-tanque, carros-tanque e fábricas paradas», adiantou o coordenador da federação intersindical Fiequimetal, Armando Farias.

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