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Galp: decisão de cortar prémios era «esperada e positiva»

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«Essa decisão não constitui uma surpresa para mim nem para nenhum dos colegas dos órgãos de gestão», diz Ferreira de Oliveira

A decisão da comissão de remunerações da Galp Energia cortar os prémios referentes a 2009, a pagar este ano, e de congelar os salários dos órgãos de gestão era «esperada e positiva», disse Ferreira de Oliveira.

Galp corta prémios à administração e quadros superiores

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«A nossa comissão de remunerações, eleita pela assembleia de accionistas, decidiu que os prémios que seriam pagáveis em 2010, correspondente ao resultado de 2009 não seriam atribuídos e que os vencimentos dos órgãos de gestão seriam congelados este ano», disse o presidente da GAlp à Lusa em Madrid.

«Essa decisão não constitui uma surpresa para mim nem para nenhum dos colegas dos órgãos de gestão. Não seriam atribuídos porque os contratos de gestão celebrados determinavam que não o fossem porque o ano foi extremamente difícil para as empresa, para os trabalhadores e para os accionistas», afirmou.

Medida vista com «atitude positiva»

«Percebemos e esperávamos essa decisão e vimo-la com uma atitude muito positiva, coerente com aquilo que nós, como órgãos de gestão, estamos a decidir sobre os quadros seniores», afirmou.

«Os quadros superiores da Galp este ano não terão vencimento variável, não terão bónus e os seus aumentos de vencimentos foram limitados a 1,5 por cento», disse ainda.

«Isso deixa-nos tristes gostaríamos de poder oferecer melhores aumentos e melhores vencimentos variáveis. Mas o contexto económico e as dificuldades que a nossa economia atravessa não aconselhavam outra decisão», frisou.

Note-se que na sua edição desta segunda-feira, o «Diário Económico» avançava que a equipa de gestão da Galp não iria receber os prémios referentes ao exercício de 2009, o que além de afectar a administração, afectará também os quadros superiores da empresa.

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