O ministro das Finanças está em Washington, onde disse que Portugal deve servir como um exemplo a não seguir.
Vítor Gaspar defendeu que o passado do país é a prova de que as políticas expansionistas, baseadas no investimento público, não resultam.
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Numa conferência citada pelo «Wall Street Journal», o ministro garantiu também que os grupos mais vulneráveis da população não são afetados pelas políticas de austeridade.
Gaspar diz que em Portugal as pessoas estão dispostas a trabalhar mais, para que o programa de ajustamento tenha sucesso.
E diz que um dos elementos do sucesso são as excepções para proteger os mais desfavorecidos das medidas de contenção na segurança social e na saúde.
O chefe da pasta da pasta mais crítica do país considerou ainda que os cortes na despesa são preferíveis ao aumento de impostos, porque não afetam o crescimento económico. Assim, é necessário um nível baixo de tributação «para proporcionar incentivos certos ao crescimento».
Gaspar acrescentou ainda que Portugal está protegido, a curto prazo, das oscilações dos mercados pelo programa de assistência financeira e que as exportações estão a ser a alavanca da economia.
Também ontem, lá fora, mas no Financial Times, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho escreveu um artigo de opinião dizendo que «Portugal vai provar aos céticos que estão errados».
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