O presidente da TAP, Fernando Pinto, disse esta quinta-feira que «gostaria de deixar a empresa privatizada até ao final do mandato».
«Seria esse o meu desafio pessoal», adiantou Fernando Pinto aos jornalistas, acrescentando que a privatização é um assunto da tutela. «Não é a TAP que cuida desse tema. Obviamente que daremos suporte, mas isso é uma responsabilidade do accionista», frisou durante a conferência de imprensa dos resultados da empresa na aviação, que decorreu em Lisboa.
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Mesmo assim, adiantou que «há empresas com interesse» na companhia. «A TAP tem um provisionamento estratégico excepcional, é verdade, e tem um de histórico de resultados excepcionais, não há dúvida nenhuma, mas não é mais do que isso», assegurou.
Quando questionado se pondera manter-se no cargo depois de findo o mandato, garantiu: «O futuro a Deus pertence».
O responsável afastou também alguns rumores que têm vindo a público e que revelam um possível interesse de empresas brasileiras e do Qatar na compra da transportadora portuguesa.
«Qualquer notícia sobre a venda da TAP é especulação», atirou.
Fernando Pinto disse ainda que a empresa que lidera « é a maior exportadora nacional».
Recorde-se que o negócio da aviação valeu à TAP lucros de 62,3 milhões de euros no ano passado, uma subida de 8,7%. Estes resultados permitiram à empresa regressar a uma situação líquida positiva, o que já não acontecia desde 2008.
[Notícia actualizada]
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