O Ministério do Ambiente já deu ordens à EPAL para «reverter» o aumento de 5% nos salários de 40 trabalhadores, um aumento aprovado em Dezembro e que vai contra as ordens do Governo, de cortes salariais.
«A tutela deu indicações ao presidente do conselho de administração da EPAL para que a medida seja revertida. A justiça e equidade no esforço do país para a consolidação das contas públicas não são compatíveis com uma medida desta natureza», refere uma nota do Ministério governado por Dulce Pássaro citada pela Lusa.
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A administração da EPAL justificou, citada pelo «Correio da Manhã» os aumentos com o acordo de empresa, que a obrigará, «anualmente, a com efeitos a Dezembro, a fazer evoluir de nível salarial 40% do conjunto de trabalhadores que, entre outras condições, se encontrem há mais de quatro anos no último nível salarial da respectiva carreira-base».
A empresa diz também que a actualização resulta da «necessidade de salvaguardar a eficácia operacional de algumas equipas de intervenção no abastecimento e na manutenção da rede» e da «necessidade de se proceder a reajustamentos profissionais» decorrentes da avaliação de desempenho.
Para reverter o aumento, o Ministério alega, por eu lado, a necessidade de «equidade» na administração pública.
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