O buraco do Banco Português de Negócios (BPN) ronda os dois mil milhões de euros, um valor «indicativo» do custo de nacionalização do banco, em Novembro de 2008. Mas a situação pode-se alterar, considera o ministro das Finanças.
Só em imparidades, o BPN conta com 1.800 milhões de euros, valor que será distribuído por três entidades públicas que vão gerir esses activos.
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Ora, «imparidades são uma expectativa de perda e não uma perda efectiva», como explicou Teixeira dos Santos na comissão de Orçamento e Finanças, que decorre no Parlamento.
«À medida que haja aspectos positivos nos mercados, parte dessas imparidades podem tornar-se positivas».
Esta é, pelo menos, a expectativa do governante já que essas imparidades serão geridas por três entidades estatais (Parvalorem, a Parparticipações e a Parups) que limpam o BPN dos «maus activos», passando-os para a esfera do Estado, ou seja, será pago pelos contribuintes durante vários anos.
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