É urgente que os bancos gregos reduzam a sua dependência do sistema europeu de refinanciamento. A opinião é do representante do Banco Central Europeu (BCE) encarregado de controlar as contas públicas da Grécia, Klaus Masuch.
Realçando que o BCE «fornecerá muita liquidez a taxas de juro muito baixas» aos estabelecimentos gregos, Masuch sublinhou que «este apoio só podia ser temporário», escreve a agência AFP.
PUB
Por isso, a única saída dos bancos é regressarem, a médio prazo, ao mercado para se refinanciarem.
Klaus Masuch apelou aos bancos para que «obtenham mais capitais no mercado privado, façam alianças domésticas ou internacionais, vendam bens e melhorem a sua eficácia operacional».
A missão BCE - Comissão Europeia - Fundo Monetário Internacional, também designada como «troika» pelos gregos, alertou, através de comunicado citado pela Lusa, para a «contracção de crédito» à Grécia devido à falta de liquidez e ao aumento dos «créditos não reembolsados».
O Estado grego está pronto a ajudar o sistema bancário grego, a dar-lhes novas garantias, para além das já acordadas em 2009, no montante de 55 mil milhões de euros.
PUB