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Herdade da Comporta investe 92 milhões no Comporta Dunes

Ministro diz que é o primeiro grande projeto turístico do pós-crise em Portugal

A Herdade da Comporta vai investir 92 milhões no Comporta Dunes, um projeto turístico «de características únicas na Península Ibérica». O investimento será feito entre 2013 e 2015.

Em comunicado, a empresa participada da Rioforte (do Grupo Espírito Santo) diz que o novo empreendimento «vai posicionar a Herdade da Comporta e a costa Alentejana como um grande destino turístico europeu de referência e constituirá uma alavanca decisiva para o desenvolvimento económico e social da região».

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O empreendimento será composto por um hotel, spa e por um conjunto de 36 moradias, operado pela cadeia internacional Àmanresorts e por um campo de golfe de 18 buracos, concebido por David McLay Kidd e com o clubhouse com a assinatura de Eduardo Souto de Moura.

O projeto representa um investimento global, compreendido entre 2013 e 2015, de 92 milhões de euros, dos quais cerca de 40 milhões serão dedicados à edificação do Hotel e Spa e das primeiras três ÀMAN Villas, cerca de nove milhões de euros à construção do campo de golfe e o restante respeitante às infraestruturas e ao valor do próprio terreno.

O projeto será financiado por capitais próprios, investidores institucionais e privados, em parceria com a Rioforte e pelo QREN ¿ Sistema de Incentivos à Inovação.

Comentando o empreendimento, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, afirmou que «este é o primeiro grande projeto turístico do pós-crise em Portugal».

Na cerimónia de assinatura do contrato de investimento entre a Herdade da Comporta e a AICEP (Agência para o Investimento e o Comércio Externo de Portugal), o governante salientou também que Portugal tem estado a levar a cabo um programa de reformas económicas «sem paralelo noutros países europeus nos últimos anos», bem como a redução de rendas na energia e nas Parcerias Público Privadas (PPP).

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Segundo Álvaro Santos Pereira, para além da redução nas rendas da energia, o Governo também já conseguiu uma redução de 1300 milhões de euros nas PPP, acrescentando que essa redução será de 6 mil milhões de euros quando o processo estiver concluído.

Também presente na cerimónia, o ministro dos Negócios Estrangeiros defendeu que este é o momento certo para investir em Portugal. «Quem investir em Portugal agora vai beneficiar de condições mais favoráveis» e, daqui a algum tempo, as condições oferecidas aos investidores podem ter um custo acrescido em relação ao momento atual.

Convicto de que Portugal será capaz de ultrapassar a crise económica que está a atravessar, Paulo Portas salientou a importância do investimento estrangeiro para a recuperação do país e defendeu a necessidade de se facilitar a vida a potenciais investidores.

«Temos de ser capazes de responder com maior celeridade. Quem investe não tem tempo a perder», disse o ministro, depois de lembrar que o projeto turístico Comporta Dunes começou a ser pensado em 2005 e que só agora, em 2013, vai iniciar a fase de construção.

Paulo Portas salientou ainda que o empreendimento da Herdade da Comporta é o maior investimento turístico da última década em Portugal. «É um investimento turístico que vai perdurar no tempo e que preserva [ambientalmente] um dos tesouros de Portugal: a costa alentejana», concluiu.

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