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Hospitais tratam viciados no Facebook

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Hospitais italianos já tratam pessoas dependentes da rede social. Nove em cada dez pacientes são adolescentes viciados em jogos virtuais

Um transtorno, uma perturbação, um vicío. As idas diárias, a cada hora ou minuto ou mesmo a cada segundo ao Facebook são encaradas desta forma: obsessão. Em Itália, já há duas clínicas especializadas no tratamento dos utilizadores que não conseguem viver sem aceder à rede social, onde travam amizades, actualizam conteúdos, conhecem o que se passa no mundo e gerem quintas virtuais. Se já existia a denominação «Internet Addiction Disorder», agora o «distúrbio» e o «vício» atacaram o Facebook, avança o jornal espanhol «ABC».

O intuito é avaliar que psicopatologia está associada à dependência do «doente» e pôr em prática um tratamento para «reactivar o seu contacto com a vida e com os demais», explica um comunicado da clínica Agostino Gemeli, em Roma.

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«O uso patológico da Internet provoca sintomas físicos muito semelhantes aos que se manifestam nos toxicomaníacos com crises de abstinência», explica o psiquiatra daquele hospital, Federico Tonioni.

O vício ciber-relacional, uma forma de dependência das redes sociais, é um dos cinco tipos de vício tratados naquela clínica italiana. São postos em prática também tratamentos sobre a dependência ciber-sexual (do sexo virtual ou pornografia), do uso compulsivo da Internet, do vício dos downloads (procura compulsiva de informação) e dependência dos computadores, no que diz respeito aos videojogos. De facto, nove em cada dez pacientes tratados são adolescentes viciados em jogos virtuais.

Os sintomas desta «doença não oficial» vão desde o tempo excessivo permanecido na internet, o desleixe para com outras actividades de interesse, ansiedade, depressão ou pensamentos obsessivos; no fundo, a incapacidade de controlar o desejo de navegar na Net e nas redes sociais.

Que consequências? Passar os dias na Internet ou no Facebook pode levar à perda das relações interpessoais, mudanças de humor, perda da percepção temporal e a um certo «fetiche tecnológico», além de problemas em dormir, vista cansada e dor de costas, já que há quem viva a partir das redes sociais, sem sair da cadeira.

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