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Hotéis no Algarve: é o segundo pior maio dos últimos 16 anos

Taxa de ocupação média nas unidades hoteleiras algarvias foi de 55,2%

A taxa de ocupação média nas unidades hoteleiras algarvias em maio foi de 55,2%, pelo que este foi o segundo pior maio dos últimos 16 anos, revelou esta quarta-feira a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

O mês de maio com pior nível de ocupação de quartos desde 1996 - ano do início dos registos e da fundação da AHETA - foi o de 2011, com menos 3,7% do que no mesmo mês de 2012.

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A ligeira retoma face ao ano passado é atribuída pela AHETA à recuperação do mercado britânico, que compensou as perdas no mercado interno e alemão, de acordo com o presidente da associação, Elidérico Viegas.

«Esta melhoria conjuntural do mercado inglês deve-se em grande parte à desvalorização do euro face à libra», adiantou, em declarações à agência Lusa.

A associação informa que a média de ocupação de todos os meses de maio dos últimos 16 anos foi de 65,2% e que o maio mais cheio foi o de 1999, com 80,80%.

O presidente da AHETA lamentou as sucessivas quedas das quotas de alemães que optam pelo Algarve, que atribuiu aos preços mais apelativos e à proximidade dos países do Adriático, da Turquia e do Norte de África.

Todavia, em maio passado, os mercados britânico e holandês cresceram, em comparação com maio de 2011, e os mercados alemão e espanhol registaram descidas.

De acordo com os dados da AHETA, por zonas geográficas, Portimão/Praia da Rocha (menos 11,4%) e Lagos/Sagres (menos 1,7%) foram as que registaram as maiores descidas entre os meses de maio deste ano e do ano passado.

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As principais subidas ocorreram na zona de Carvoeiro/Armação de Pêra (24,4%) e Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago (8,7%). Albufeira, a principal zona turística da região, registou uma subida de 3,3%.

A zona de Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago registou a taxa de ocupação média mais elevada (69,1%), enquanto Lagos/Sagres registou a mais baixa, com 44,6%.

Por categorias, as maiores descidas registaram-se nos aldeamentos e apartamentos turísticos e nos hotéis e aparthotéis de três estrelas. Os hotéis e aparthotéis de quatro estrelas apresentaram as maiores subidas nas ocupações.

Os aldeamentos e apartamentos turísticos de três estrelas foram os que apresentaram a ocupação mais baixa (41,3%). Os hotéis e aparthotéis de cinco estrelas tiveram as ocupações mais elevadas (67,7%).

O volume de negócios total apresentou uma descida de 1,2% em comparação ao período homólogo de 2011, o que, segundo Elidérico Viegas, evidencia a redução dos preços praticados na hotelaria da região.

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