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iPads: Parlamento Europeu gasta 5 milhões

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Mais de 730 eurodeputados vão receber, sem qualquer custo, o tablet da Apple. Mas já há políticos que estão contra, por ser uma compra «desnecessária» em altura de crise

É mais um a aderir à febre do iPad. Mas em grande. O Parlamento Europeu decidiu entrar no grupo daqueles que não se imaginam sem o novo tablet da Apple. Os políticos vão ter um iPad em mãos, mas só depois de o aparelho chegar à Europa, na próxima sexta-feira. Esta adaptação tecnológica vai custar 5 milhões de euros àquele organismo europeu.

A operação está integrada num projecto de mobilidade do sector administrativo do PE. Tudo em nome da comunicação: é necessário estarem «muito mais conectados», explica o jornal «Cinco Días», com base na informação avançada pelo «Times».

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E, já que o preço do iPad anda à volta dos 590 euros, os cofres do Parlamento Europeu vão sofrer uma dieta rigorosa, já que são 736 deputados a receber gratuitamente um daqueles dispositivos.

A ideia partiu de uma eurodeputada alemã. Klaus Welle é uma grande entusiasta do primeiro sucesso da Apple, o iPhone, segundo disse um porta-voz da administração do Parlamento Europeu ao diário britânico.

«Compra é desnecessária» em altura de crise

Com esta operação, o Parlamento pode arrumar os computadores no sótão, aparelhos apetrechados com o Microsoft Word 2003 que, segundo o mesmo porta-voz, já são «antiquados».

Mais: «A maioria dos eurodeputados já têm um iPhone e estão muito satisfeitos. O PC era bom há algum tempo, mas o iPad é muito melhor».

Tecnologia é, aliás, o que não falta no dia-a-dia dos deputados, já que dispõem de um portátil, comprado recentemente à HP, mas que alguns afirmam não chegar aos calcanhares do iPad.

O Parlamento Europeu vai assim fazer as delícias dos fãs do novo tablet da marca da maçã. Só que alguns políticos já se manifestaram contra. A britânica Marta Andreasen, por exemplo, classificou a aquisição de «compra desnecessária», sobretudo agora que «crise e dificuldades» são palavras que enchem os dias e esvaziam as carteiras dos cidadãos europeus.

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