As contas da Jerónimo Martins relativas ao segundo trimestre deverão ficar aquém dos valores registados nos primeiros três meses do ano. Pelo menos é o que prevêem os analistas do Barclays Capital que apontam para resultados «mais fracos do que o habitual».
A pesar sobre este cenário está a cadeia de supermercados da JM na Polónia, a Biedronka. A estimativa é de que as vendas nesta sucursal estejam fixadas em 6,5% quando no primeiro trimestre representavam 13,3% das vendas do grupo. As peripécias que assolaram a economia polaca nos últimos tempos (morte do presidente, graves inundações e um novo mergulho na deflação) estão a pressionar o negócio da JM naquele país.
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Em Portugal, a conjuntura económica é mais moderada, suportada pelo crescimento das vendas. Ainda assim, a empresa viu aumentar alguns custos adicionais, relacionados sobretudo com anúncios publicitários. Apesar de perspectivar resultados mais moderados para o segundo trimestre, o Barclays Capital mantém a recomendação para a Jerónimo Martins, confiando já num crescimento superior a longo prazo.
No que diz respeito ao negócio mais expressivo da JM em Portugal, o Pingo Doce, apesar de ter contabilizado um crescimento de vendas «muito forte» no primeiro trimestre (sobretudo graças às lojas ex-Plus), «o impacto não deverá ser muito grande» para as contas do segundo trimestre.
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