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Logoplaste contra limites dos direitos de voto na REN

Estatuts serão alterados na assembleia-geral para acomodar entrada de novos acionistas, os chineses da State Grid e os árabes da Oman Oil

A Logoplaste, que detém 4,8% da REN, é contra qualquer limitação nos direitos de voto na empresa energética, afirmou o presidente da acionista, Filipe de Botton, considerando que a introdução de restrições não é vantajosa para os demais acionistas.

À chegada à assembleia-geral de acionistas da REN, Filipe de Botton explicou que a EGF - Gestão e Consultoria Financeira, que gere a participação da Logoplaste, não subscreveu a proposta relativa à alteração do limite aos direitos de voto dos atuais 10 para 25% por «ser apologista que não haja qualquer restrição», realçando que está em curso uma alteração ao Código dos Valores Mobiliários que pretende acabar com qualquer restrição ao limite de votos nas empresas cotadas e não cotadas.

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«Defendemos a aplicação da lei geral na REN. Não concordamos que exista essa restrição, porque achamos que não é vantajoso para os demais acionistas, porque impede que outras empresas se possam juntar e ter mais que esses 25%», defendeu, citado pela Lusa.

Em declarações aos jornalistas, o maior acionista privada da REN adiantou que não vai votar «nem contra nem a favor» do ponto 9 da ordem de trabalhos, em que se decide a alteração do artigo 12.º dos estatutos da gestora das redes energéticas para prever a contagem de votos emitidos por acionistas até um máximo de 25% da totalidade dos votos correspondentes ao capital social.

A alteração do limite aos direitos de voto tem como objetivo permitir a entrada dos chineses e dos árabes no capital da empresa, mais um passo para concretizar a privatização da empresa liderada por Rui Cartaxo.

Na assembleia-geral, os acionistas vão também deliberar sobre o relatório de contas de 2011, a distribuição de dividendos e os novos órgãos sociais para o triénio 2012-14.

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