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Martifer decide encerrar fábrica com 120 trabalhadores

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Unidade fabril em Benavente fecha portas em Agosto. Trabalhadores podem mudar para outras unidades do grupo

O Grupo Martifer vai encerrar em Agosto a unidade fabril de Benavente da Martifer Construções que emprega cerca de 120 trabalhadores e se dedica à metalurgia pesada, disse esta sexta-feira à Agência Lusa fonte oficial da empresa.

«Foi ontem [quinta-feira] anunciado aos trabalhadores que a fábrica em Benavente vai fechar em Agosto. Mas foi também apresentado aos trabalhadores a possibilidade de irem trabalhar para outras unidades da Martifer, inclusive no estrangeiro», explicou a mesma fonte.

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Segundo a Martifer, foi proposto aos 120 trabalhadores a deslocalização para a outra fábrica em Oliveira de Frades ou, em alternativa, para unidades localizadas na Polónia, na Roménia, em Angola e no Brasil. A fonte do grupo adiantou que «entre Janeiro e Setembro de 2011 a Martifer Construções registou prejuízos que ascenderam a 31 milhões de euros».

A carteira de encomendas na Península Ibérica da Martifer Construções (que em Portugal engloba as unidades fabris de Benavente e de Oliveira de Frades) «representava 70% em 2010, agora não vai além dos 3%» e há a necessidade de adequarmos as necessidades face à realidade actual.

«Esta empresa recebeu apoios estatais para se instalar em vários concelhos e agora de um momento para o outro manda encerrar a unidade de Benavente que se dedica à metalurgia pesada. Na segunda-feira vamos falar com os trabalhadores e defenderemos até à última a manutenção dos postos de trabalho, afirmou à Lusa Fernando Pina, do Sindicato das Indústrias Transformadoras de Energia e Ambiente Centro Sul/Regiões Autónomas (SITE/CS/RA).

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O dirigente sindical confirmou que os trabalhadores foram informados na quinta-feira pela administração da Martifer de que tinham a pretensão de encerrar a unidade fabril de Benavente.

Segundo informação diposnível, a Martifer é um grupo industrial multinacional com mais de 3 000 colaboradores e actividade centrada nos sectores da construção metálica e da energia solar.

O sindicato dos trabalhadores anunciou um plenário para dia 2 e vai pedir esclarecimentos à empresa e ao ministro da Economia.

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