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Media Capital está a «reestruturar-se»

Administradora delegada garante que todas as empresas de comunicação está a melhorar o seu modelo de negócio; admite que estes são tempos «difíceis», mas que ninguém sai sem acordo e indemnização. Canal da TVI só com ficção pode abrir já este ano

«Estamos a reestruturar custos com produção e com pessoal», admite a administradora delegada da Media Capital em entrevista exclusiva ao site da TVI, realizada na semana de aniversário da estação e da TVI24.

«O que está em cima da mesa é o modelo de negócio. Todas as empresas de comunicação estão a reestruturar-se, a melhorar o seu modelo de negócio». E sobre isso, salienta, não há alternativa: «É preciso fazer. Não podemos escolher. Se queremos ser uma empresa forte em 2013, 2014 e 2015, temos de ter um modelo mais eficiente».

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Na entrevista, Rosa Cullell revelou ainda que a redução voluntária dos salários dos cargos diretivos chegou aos 5%, entre salários e bónus, e a adesão voluntária foi de 100%, uma medida tomada à semelhança do que a Prisa fez em Espanha.

Questionado sobre se poderá haver despedimentos em 2012, Cullell, que ocupa o lugar deixado vago por Bernardo Bairrão, admite não saber a resposta: «Durante o ano passado fizemos acordos com vários funcionários, ninguém sai sem indemnização», garante.

Canal só de ficção pode abrir já este ano

«Um canal de ficção tem de ser feito pela TVI». Com esta premissa a administradora delegada da Media Capital admite que a intenção é ter o projeto no ar já este ano. «Não é fácil, mas nós temos capacidade». Aliás, «se alguém consegue fazer um canal apenas de ficção portuguesa somos nós».

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TVI24 tem de ser o segundo canal noticioso

A administradora delegada põe a fasquia alta e garante que ambiciona garantir o segundo canal noticioso em Portugal. «Tem uma boa equipa, um diretor prestigiado, fez o seu trabalho de casa, e estamos agora com capacidade de começar a subir nas audiências e a concorrer, de facto, com a SIC e a RTP».

Media Capital com estratégia para o Brasil

Neste entrevista, a administradora delegada revelou ainda que a Media Capital irá entrar no Brasil. Rosa Cullell admite que o mercado brasileiro é muito apetecível, mas para entrar num mercado como este é preciso um «plano estratégico na área da produção».

O caminho está já a ser desbravado, através da Santilhana, o grupo editorial da Prisa, que tem já uma posição forte no Brasil. O grupo de media detém ainda rádios no México, na Venezuela e no Chile. E a relação com a Telefónica, em Espanha, também irá ajudar, explica Cullell. «Com todos, vamos conseguir elaborar uma estratégia para a Media Capital no Brasil».

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