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Ministro: Governo aguarda «sentido de responsabilidade» da oposição

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Teixeira dos Santos diz que Governo actuou de modo «adequado» nos casos do BPN e BPP

O ministro das Finanças disse esta quinta-feira que o Governo aguarda pelo sentido de responsabilidade das oposições para viabilizar o Orçamento do Estado e considerou que o executivo actuou nos casos do BPN e do BPP de modo «adequado».

Teixeira dos Santos é o homem designado pelo Governo para negociar com o PSD, esperando-se agora pelos nomes que o maior partido da oposição vai apresentar para cumprir os encontros em sede de Parlamento, tal como admitiu Passos Coelho em entrevista à TVI.

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«No que respeita aos casos problemáticos do sistema bancário nacional, os casos do BPN e do BPP, o governo actuou de modo adequado, circunscrevendo e resolvendo de modo diferenciado as situações, e evitando riscos de contágio», afirmou esta quinta-feira Teixeira dos Santos, na abertura no X Congresso da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, que decorre em Lisboa.

Teixeira dos Santos disse também que o Governo aguarda em «especial da parte das oposições, o necessário sentido de responsabilidade na viabilização dessas opções», que o executivo entende como «inadiáveis», sublinhando ainda que o actual período de turbulência exige «rigor, exigência, coordenação» e principalmente coragem.

«Não é este o tempo para estratégias que sirvam as nossas conveniências. Estou certo, por isso, que poderemos contar com o sentido de responsabilidade de todos os que estão empenhados no progresso do país», disse o ministro citado pela Lusa.

Teixeira dos Santos voltou a afirmar que a estratégia presente na proposta de Orçamento do Estado para 2011 surge numa lógica de continuidade relativamente às orientações traçadas para este ano, e reafirmando que, para 2011, esta «assenta claramente na contenção da despesa».

Recorde-se que o Governo assumiu após as medidas de austeridade aprovadas em Maio (como as sobretaxas de IRS e o aumento em um ponto percentual de todas as taxa do IVA) que já em 2010 a maioria do esforço de consolidação seria proveniente do lado da despesa (inicialmente passaria por 60 por cento, mais tarde 55 por cento), algo que a oposição questionou várias vezes que venha a acontecer.

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